segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Psicologia

Os cães são como um papel em branco, aceitam tudo que colocarmos neles!
Eles não julgam o certo e o errado, apenas escutam, as vezes parecem escutar de verdade, outras apenas estão ali presentes, mas as pessoas podem confiar neles, afinal eles não contam para ninguem o que ouviram.
Nos cães podemos depositar nossas frustações, fraquezas, duvidas, tristezas e até mesmo sintomas. Temos uma paciente no Recanto da Vovó que é ótima nisso, a Flora de vez em quando fica com frio, gripada e até com tontura!!!
Isso faz do cão uma excelente ferramenta para os psicologos, os que sabem utiliza-la vão conseguir ouvir depoimentos de seus pacientes, que acredito eu, demora-se muito tempo para ele conseguir por para fóra. Através deste triangulo entre cão, terapeuta e paciente pode-se construir uma confiança e empatia grande entre os membros facilitando o processo terapeutico.
Alem de nos momentos dificieis ser um excelente conforto fisico, quem não gostaria de abraçar um cão como um São Bernardo, ou até mesmo um podlle fofinho.
Ao longo do meu trabalho ja vi pacientes contarem suas histórias através do cão, ja vi pacientes relatarem seus sintomas, esconder suas fraquezas e até "vomitarem" seus sentimentos de rancor e raiva...desde que a saude fisica e psiquica do cão não sofra com isso, ele é uma "ferramenta" excepcional pq alem de tudo no final seu paciente ainda corre o risco de receber uma lambida ou uma cabeça no colo para afagar.
Esta interação, esta mão de duas vias, nós só conseguimos com o cão ou com outro ser humano!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Correria

Pessoal me desculpe a ausencia....
mas estou em uma correria louca para estruturar e elaborar as ações da TAC.

Para o ano que vem estamos buscando patrocinio para o Proj. Recanto da Vovó e para o Proj. Cães e Crianças Autistas.....ta complicado a coisa mas vamso conseguir sem duvida.

Os atendimentos no Recanto da vovó estão ótimos, após as avaliações conseguimos estabelecer alguns critérios e iremos trabalhar forte nas dificuldades das idosas. A Flóra trabalhando sozinha esta ótima, agora com o calor espero que ocntinue assim, ela sofre muito com o calor a ponto de termos que mudar as condutas para não força-la de mais.
Afinal sempre precisamos buscar o bem estar dos nossos animais, eles são a peça chave de todo o trabalho.
É muito interessante ver as pacientes com Alzheimer não lembrarem de nós ou das atividades, mas lembrarem dos cães.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Aula na UNISA

Ontem dei um mini-curso na UNISA, universidade que me formei a alguns anos atras.
Foi ótimo reencontrar professores estando do mesmo lado que eles agora.
O melhor foi me ver sentado naquelas cadeiras, nas reações frente a uma dinamica que fiz com os alunos, nas perguntas, na aluna falando "não professor eu não fui feita para trabalhar em equipe" fui obrigado a responder "então vc nunca vai trabalhar com TAA"
Isso é uma das coisas que me encanta na TAA, vc nunca esta sozinho, nunca pode fazer o trabalho sem ninguem....no minimo vc tera um cão ao seu lado, e quanto mais variaveis acrecentamos mais dinamica a coisa fica e a reprodução impossivel, nunca uma sessão é igual a outra.
Foi uma ótima aula, dentro das limitações que ha nas aulas para alunos de faculdade, dar aulas a diferentes publicos é formidavel, as respostas são sempre diferentes...igual a uma sessão de TAA.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atendimento IPq-HC

Hoje finalmente rolou o atendimento no Inst. de PSiquiatria do Hospital das Clinicas....
Enquanto aguardava na sala de espera os médicos chegarem, uma criança que aguardava para ser atendida ficou brincando com a Flora.....a recepcionista (Sra Maura) comentou..."pq vc não faz aqui na recepção tambem".....fiquei pensando!
A proposta para o IPq éra de 2 atendimentos de 30min com 2 crianças cada, mas algo informal sem nenhuma metodologia de atendimento, apenas para mantermos as atividades com as crinaças, aguardando o inicio do proximo ano para uma pesquisa, atendimentos com metodologia, os médicos atendendo as crinças e nós conduzindo o cão etc...
Comentei com a Dra Mariso e Dr. Estevão a idéia da Sra Maura....acharam ótimo!!
Maravilha, então iniciamos um atendimento diferenciado....a sala de espera do ambulatório decrianças autistas as sextas-feiras conta com 1h de AAA para as crianaçs que aguardam os atendimentos, assim tentaremos diminuir sua ansiedade na esera pela consulta e proporcionar um local onde as crianças gostem de frequentar!!
Como um comentario que uma mãe fez hoje: " O T. quando eu falo que vamos no médico dos cachorros veem todo alegre apra ve-los....hoje ele ja foi 2 vezes la na sala ver se eles estavam ai"
a visita a sala foi confirmada por uma profissional do IPq que estava utilizando a sala ao lado.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fisioterapia Assistida por Cães em Idosos Institucionalizados

Um ano antes de me formar tive que começar a pensar no meu TCC.....
Como ja contei a vc´s la no primeiro post.
Então hoje vou passar para vc´s a metodologia utilizada e os resultados apresentados na minha pesquisa.

Materiais e Métodos: Realizados no lar para idosos Vivencia Feliz, no período de maio a outubro de 2003, com 4 idosos com diferentes condições fisicas.
20 sessões de fisioterapia assistida por animais com freqüência de 3 vezes por semana e duração de 50 min por sessão.
Os 4 idosos passaram por uma avaliação fisioterapêutica geriátrica inicial. Após a avaliação foram iniciadas as sessões de fisioterapia assistida por cães. Ao final das mesmas os pacientes foram reavaliados para análise dos resultados.
Foram elaborados 10 exercícios, utilizados de acordo com os objetivos, necessidade e possibilidade de cada idoso baseando-se na avaliação inicial, tendo em vista a maior integração fisioterapeuta-animal-idoso.

Discussão:
Os idosos institucionalizados apresentam grande dificuldade em integrar-se socialmente, pelo auto-isolamento e isolamento social, muitas vezes desconhecendo até mesmo o residente do quarto ao lado. Apresentam resistência à fisioterapia e outras terapias, que é influenciada pelo alto grau de ansiedade, depressão, medo e não aceitação de uma condição limitadora.
A paciente L.C.B. (Caso 4) durante as sessões de fisioterapia assistida por animais sorriu e interagiu de forma muito satisfatória com os cães, terapeuta e voluntários, obtendo boa verbalização e sociabilização. O mesmo ocorreu com o paciente P.V ( Caso 2) que no início apresentou uma timidez acentuada, quase não conversando com o terapeuta e o voluntário, com o passar das sessões foi perdendo a timidez que acabou transformando-se em alegria e integração tanto com o animal quanto com o terapeuta e o voluntário. O cão tornou-se um foco de dialogo entre os idosos, favorecendo a integração entre eles.
A paciente L.C.B. (Caso 4) mesmo quando se recusava a realizar os exercícios era convencida a caminhar com o cão, devido à necessidade de passear do cão relatada pelo voluntário. Durante o passeio a paciente se negava a receber ajuda na condução da guia do cão e respondia melhor quando o cão exercia uma certa tração na guia. Este prazer em andar com o cão foi relatado por diversos autores Hart5, Friedmann26, Straw11 e Buttram.25
Foram selecionados para o trabalho idosos que tinham afinidades com os cães, apesar de seguido esses critérios notamos diferenças na adaptação dos idosos.
A paciente M.J. (Caso 3) não tinha uma boa aceitação de cães de grande porte, devido ao medo de ser machucada pelo cão durante suas brincadeiras ou de ser empurrada da cadeira, não estando algumas vezes disposta a realizar os exercícios, referindo dores que passavam quando o fisioterapeuta não insistia mais na realização da fisioterapia assistida por cães.
A paciente L.C.B. (Caso 4), com forte depressão e variação do humor, apresentava-se inativa, não comunicativa e de olhos fechados a maior parte do tempo. Na presença do cão a paciente abria os olhos, atendia aos comandos verbais, tornando-se ativa e comunicativa. Quando cansada a paciente simplesmente “apagava” (dormia), sendo acordada em seguida pelo fisioterapeuta com a ajuda do cão. A paciente possuía uma grande necessidade de resposta do cão, ou seja, só realizava alguns dos exercícios se o cão estivesse atento ao seu movimento. A paciente apresentava boa relação com os animais, porém, possuía uma grande aversão à saliva e a pêlos longos, não querendo que sua roupa fosse suja por pêlos e não gostava quando o cão babava em sua mão. O problema foi resolvido quando colocado um pano em seu colo, para secar os objetos antes do manuseio e proteger sua roupa, estas adaptações são importantes para que o idoso possa interagir com o cão da melhor forma possível, mantendo a vontade de realizar os exercícios.
Os pacientes M.M e P.V (Caso 1 e 2) mostraram um quadro semelhante de adaptação sempre demonstrando carinho e afeto, afagando e brincando com o cão, possuíam uma ótima integração com os cães independente da raça e do porte.
A fisioterapia assistida por cães é indicada para pacientes que gostam e conseguem estabelecer vínculo com os animais. Os pacientes que não gostam ou tem medo dos animais, antes de começar a fisioterapia assistida, devem ser adaptados ao animal.
A paciente M.M (Caso 1) apresentou boa evolução em relação à avaliação inicial. Apresentou na avaliação final, ausência de dor e aumento da força muscular. Apresentou ortostatismo com auxílio do terapeuta, conseguindo permanecer por mais tempo na posição e mantendo menor flexão de quadril e joelhos. Realizou todas as vinte sessões sempre de forma muito dedicada e esforçada, apresentando uma grande satisfação com os exercícios promovidos com o cão.
O Sr. P.V.(Caso 2) também obteve boa evolução em relação à avaliação inicial. Apresentou na avaliação final, melhora do equilíbrio funcional, aumento da amplitude de movimento e aumento da força muscular. Apresentou na avaliação postural a ausência da flexão de quadril antes apresentada e marcha com maior velocidade e sem festinação. Realizou as vinte sessões de forma muito satisfatória e com boa integração com o cão.
A Sra. M.J. (Caso 3) não apresentou um quadro de melhora tão evidente quanto os outros dois pacientes, acima citados. Apresentou na avaliação final, ausência da dormência em membros inferiores, aumento da amplitude de movimento e apresentou aumento da força muscular Conseguiu trocar pequenos passos com festinação e em tesoura, com apoio do terapeuta, durante a transferência da cadeira de rodas para a cadeira normal, não realizando extensão do quadril e joelhos. Consideramos que o fato de não ter realizado todas as 20 sessões, ter realizado os exercícios pouco motivada e não ter uma boa adaptação aos cães de grande porte, tenha contribuído para esse resultado.
A paciente L.C.B.(Caso 4), também não apresentou grandes evoluções em relação à avaliação inicial. Apresentou na avaliação final, aumento da amplitude de movimento da flexão do ombro esquerdo, aumento da força muscular dos extensores de joelhos bilateralmente e dos flexores do joelho esquerdo. Apresentou menor anteriorização do centro de gravidade durante a marcha, que foi realizada sem apoio, com menor flexão de tronco sem dificuldade para alinhá-lo e festinação ocasional dos pés. Na avaliação postural não apresentou a rotação interna dos membros inferiores. A enfermagem relatou que a paciente L.C.B. (Caso 4), após iniciar a fisioterapia assistida por cães, encontrava-se mais ativa e colaborativa em suas atividades de vida diária, apresentando-se menos agressiva. Acreditamos que a não realização de todas as sessões, o quadro de depressão e a permanência da inatividade fora dos horários da fisioterapia, tenham influenciado no resultado.
As diferenças apresentadas nos resultados podem estar relacionadas à ligação que os pacientes tinham com os animais. Os idosos M.M e P.V. (Caso 1 e 2) apresentavam uma melhor integração com os cães obtendo assim um melhor resultado, comprovando a teoria relatada por Hart5, Odendaal13, Siegel27 e Banks e Banks15, onde a melhor interação promove o melhor resultado.
A fisioterapia assistida por cães não substitui a fisioterapia convencional na realização de procedimento fisioterapêuticos que requer o contato direto do fisioterapeuta, como alongamento passivo, mobilização passiva, normalização tônica e outros. Porém, somente a presença do cão durante a fisioterapia convencional é suficiente para um melhor resultado, conforme descrito por Buttram25, por ajudar o paciente a relaxar o tônus muscular, diminuir a dor, diminuir a ansiedade, reduzir a pressão arterial e proporcionar a sensação de segurança ao paciente.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Johannes Odendaal

Estava eu pesquisando o que iria escrever aqui no blog, hoje sem muita inspiração.
Quando lembrei deste ilustre pesquisador que abriu portas para a mensuração fisiológica da interação entre o Homem e o Cão. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11119784
Fui até seu site (http://www.ethology.co.za/humanresources.htm#johannes) e descobri que o mesmo não esta mais entre nós. Realmente uma pena não só para a TAC mas tambem para os estudos e pesquisas relacionadas a etologia dos cães.
A uns anos atraz mandei um e-mail para ele para saber a respeito de cursos etc... Sua resposta foi surpreendente, um homeme estremamente acessivel e simpatico, nas trocas de e-mails se disponibilizou a vir ao Brasil apenas com cobrindo os custos de passagem e estadia para dar cursos e divulgar seu trabalho.
Realmente fiquei meio abalado.....fico por aqui, tendo a certeza que este homem fez sua lição de casa aqui na terra.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um pequena area nenhum mercado

A TAA ainda é muito pequena em nosso pais se comparado as grandes estruturas e programas que acontecem na europa e USA.
Nosso pais hermano o Chile ja desponta em suas atividades com "los perros" através da Bocalan Confiar, la parece que a coisa funciona melhor, ha apoio das empresas e o governo acordou para o uso dos cães não só para auxilio na saude e qualidade de vida do homem, mas tambem nos trabalhos de policia, bombeiros e até mesmo alfandega e ministério da agricultura, quando estive por la haviam cães nas esteiras de desembarque para procurar comida "ilegal" nas malas.
Mas voltando ao nosso Brasil varonil....a TAA ainda é tem dificuldades de engatinhar, e sempre me pergunto porque!?
Sera que é porque a grande maioria dos trabalhos desenvolvidos acontece de forma voluntaria? e em nosso pais não ha muita credibilidade aos trabalhos voluntarios que não aparecem na TV ou que não possuem o nome de um grande artista, esportista etc... por traz!

Como deveriamos proceder para criar um mercado ainda inexistente? como fazer para que a TAA seja vista como uma forma real e palpavel de reabilitação e auxilio na qualidade de vida de milhões de pessoas?

Este mercado só é viavel no sudeste e sul do pais? Ja repararam a diferença na relação das pessoas com os animais nas diferentes regiões do Brasil?

Perguntas que ha 4 anos me inquietam....

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Formação

Pessoal

Faltou um pouco sobre a minha formação:

Me formei pela Universidade de Santo Amaro (UNISA)
Trabalho de conclusão de curso neste tema “Fisioterapia Assistida por Animais em Idosos Institucionalizados”.
Atuo há 6 anos na área buscando sempre o desenvolvimento da relação Homem X Animal em um contexto terapêutico.
Fui fisioterapeuta da ONG OBIHACC, desenvolvendo e participando de programas e atendimentos com as mais diferentes classes de pacientes, como o Projeto Cão do Idoso onde desenvolvi a Fisioterapia Assistida por Animais e no Programa Melhores Amigos coordenando os atendimentos de TAA no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese na enfermaria pediátrica de cardiopatia congênita e enfermaria adultos de pré e pós operatório.
Colaborei com o Livro “Terapia e Animais”.
Coordenadei e ministrei aulas nos do Cursos de Atividade, Educação e Terapia Assistidas por Animais e do I Congresso Brasileiro de A/E/TAA.
Sou professor convidado da disciplina de Zooterapia da FMVZ-USP, do curso de Bases em Oncologia para Enfermagem e da Pós-Graduação em Enfermagem Oncológica do Hospital A.C. Camargo.
Ja dei palestras e mini-cursos em diversas semanas de Medicina Veterinária, Fisioterapia, Psicologia de diferentes Universidades, de congressos como FORTPETVET, COBRAF e SISDEM.
Em 2007 viagei para Portugal para receber a formação de Técnico em Terapia Assistida por Animais pela “Fundação Bocalan” da Espanha, uma das referências internacionais em TAA e cães de assistência.
Coordeno a Equipe TAC que trabalha em parceria com psicólogos, pedagogos e adestradores, formando uma equipe multidisciplinar para uma abordagem terapêutica global do individuo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Inicio Parte2

....Após o inicio das visitas comecei a elaborar meu TCC, "Fisioterapia Assistida por Animais em Idosos Institucionalizados", como muitos sofri um bocado atraz de bibliografia. Convidei minha então professora na época Claudinéia para ser minha orientadora junto com a co-orientação do Jerson Dotti.
Este TCC acabou abrindo portas para iniciar um trabalho de Terapia Assistida por cães, cursos, seminarios e participações em congressoas da area.
Continuei minhas atividades na então OBIHACC, quando o Projeto Cão do Idoso se tronsformou em ONG. Dentro da OBIHACC junto de uma excelente equipe de profissionais desenvolvi ótimos trabalhos em asilos e hospitais como o Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese.
Os cursos se tornaram frequentes e uma referencia na area, realizamos até um congresso, o primeiro no Brasil.
Mas infelizmente a OBIHACC em 2008 encerrou suas atividades, dela nasceu o INATAA do qual fui um dos fundadores junto com outros voluntarios e profissionais oriundos da OBIHACC, a alguns poucos meses compreendi que meus interesses como profissionais iam alem do que o INATAA poderia me oferecer, então aqui estou com a TAC.
Nos proximos posts irei falar mais sobre a Terapia Assistida por Cães e em breve passar a vc´s os rumos e ações que estamos planejando para esta nova Associação.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Inicio 1

Vou iniciar o blog contando uma história que muitos ja devem conhecer....como comecei na A/TAA:

No meu penultimo ano na faculdade de fisioterapia fui "obrigado" a escolher o tema do meu TCC, mas nada me vinha a mente, uma bela tarde eu sem nada para fazer vendo televisão vi no Animal Planet uma fonoaudióloga trabalhando com dois PA mãe e filho com uma velinho com parkinson, a fono treinava os comandos verbais ao cão e o cão só poderia realizar a tarefa se o velinho verbaliza-se corretamente......um destes comandos era para o cão buscar a bolinha que o idoso jogava, observando a dinamica da sessão achei que a fisioterapia se enquadraria muito bem por la. Corri para o computador e comecei minhas pesquisa e para o meu espanto não havia nada parecido no Brasil, achei apenas 3 grupos, corri e mandei um e-mail para os 3 grupos, e apenas um me respondeu.
Esse grupo era o Projeto Cão do Idoso, na época um grupo informal dirigido pelo Jerson Dotti que realizava AAA em 2 asilos em São Paulo.
Mostrei a ele minha intenções e comecei a participar de algumas visitas....