terça-feira, 30 de novembro de 2010

Continuamos com a tradução livre e interpretação de trechos do livro.
"Improving Mental Health Through Animal-Assisted Therapy" Liana Urichuk with Dennis Anderson, The Chimo Project.

Escreva nos comentários sua opinião sobre os textos...!!

"Um animal, pode ser, um ser vivo em que as pessoas possam desenvolver uma ligação emocional. As pessoas podem se beneficiar em dar ou receber carinho de um animal. Elas também podem experimentar interações previsíveis com o animal que podem ajudá-las a aprender sobre si mesmos e sobre os outros.
Como os animais podem ser ouvintes que não julgam e possuem uma aceitação incondicional, as crianças recorrem frequentemente à animais para ser o seu apoio social (McIntosh, 2002). Estudos têm demonstrado que as crianças regularmente se confidenciam com seus animais de estimação quando têm um problema, e brincam com ele quando se sentem estressados (Covert, Whiren, Keith, e Nelson, 1985). Isto também ocorre com os adultos.
De acordo com uma pesquisa anual de âmbito nacional realizada pela American Animal Hospital Association, quase metade dos 1.252 pesquisados indicaram que eles são emocionalmente dependentes de seu animal de estimação. Além disso, 83% disseram que seria provável que colocariam em risco sua própria vida pelo seu animal de estimação, 89% acreditam que seus animais de estimação compreendem a totalidade ou parte do que dizem, e cerca de 30% disseram que passam mais tempo com seu animal de estimação do que com família ou amigos (Interactions, 1998) "


“Muitas pessoas têm dificuldade em expressar suas emoções. Muitas vezes, pessoas com problemas de saúde mental acham que seus sentimentos são errados e que eles não devem sentir “estas” coisas. Eles também podem ter aprendido que os outros consideram seus sentimentos sem importância. Isso pode levar a confusão ou culpa quando certas emoções reincidêm e conseqüentemente, a supressão destas emoções. Interagindo ou observando um animal os indivíduos percebem que é normal ter emoções.”





“Os animais estão em uma situação única de demonstrar as emoções e comportamentos que podem não ser considerados profissionalmente adequados pelos terapeutas de saúde mental. Por exemplo: apesar do "toque" ser uma necessidade básica no desenvolvimento humano, vivemos em uma sociedade onde as pessoas costumam evitar tocar uns aos outros. A adequação e segurança do toque é algo muito debatido mas com frequencia sem resolução. Assim, muitos profissionais de saúde mental tentam evitar o contato físico com seus clientes. Contatos com animais de companhia, no entanto, são uma maneira segura dos indivíduos poderem experimentar os benefícios físicos e emocionais do “tocar”. O calor e a segurança de um cão que está sentado ao seu lado ou que tenha a cabeça no seu colo proporciona um "toque" que está faltando na vida de muitos pacientes. Quando Sharon Smith estudou as interações entre dez cães e seus familiares, ela descobriu que os animais de estimação são uma saída socialmente aceitável para homens e mulheres para tocar, acariciar, arranhar e dar tapinhas (Smith, 1983). Estes são comportamentos que a maioria dos homens americanos estão relutantes em realizar. Assim, segurando ou acariciando um animal durante a terapia, o animal pode proporcionar conforto físico e relaxar todos os pacientes, independentemente do gênero. “


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Escolas alemãs usam cães para impulsionar notas dos alunos

Essa postagem marca a estréia da EAC (Educação Assistida por Cães) na Equipe TAC.
Escolhemos esse artigo para mostrar que, na Europa, a EAC é uma realidade desde os anos 90 e está presente em 120 escolas, só na Alemanha. Agora estamos desenvolvendo esse trabalho aqui no Brasil e, aos poucos, vamos dividindo nossas vivências com vocês.
A EAC beneficia crianças e jovens no mundo todo a superar dificuldades de aprendizagem, tornando os processos de aquisição mais prazerosos, pois trabalha com as potencialidades de cada aluno assistido.
Nesse momento, a Equipe TAC solta os cachorros para que nossas crianças e jovens aprendam com cães que curtem livros, cadernos, apostilas, lápis, borrachas, esquadros.....



German schools use dogs to boost pupils' grades

KARLSRUHE, Tuesday 21 September 2010 (AFP) - After rescuing stranded people in mountains and hilly terrain and guiding the blind, dogs are now being used in German schools to boost performance in the classroom.
Despite a grainy, grey September morning, the mood is upbeat in a class in Karlsruhe in south-western Germany: and that's largely because Paula -- a six year-old Golden Retriever -- is here.
"Paula, come here," the students cry out one by one as she brings them question papers strewn on the floor. The papers have cork caps so that the canine can access them easily.
Each student pats Paula when she fetches them a paper and rewards her with a croquette.
"Its a pleasure to go to the blackboard, even for maths," said Meryem, a 12-year-old.
"We are all responsible for the dog," added Sergen, 13.
"We cannot disturb her when she is in her corner, we cannot throw things on the floor because she might eat them and we have to see that there is always water in her bowl," he added.
Some parents were sceptical at the start, said teacher Bettina Brecht who has been bringing her dog to the classroom for the past five years.
"Some would ask whether their children would learn anything at school and others were scared their children would be bitten."
But Paula has convinced the doubters, she said.
"A dog breaks the ice between teacher and pupil," Brecht said, adding that she had also helped boost the students' confidence.
Dogs are being brought into some German schools since the end of the 1990s and there are about 120 institutions welcoming canines. They range from primary schools right up to high schools, said Lydia Agsten.
Agsten, who teaches handicapped children at a special facility near Dortmund, however said the figure was an estimate as this phenomenon was not officially recognised in the German educational system.
But some say there is no clear link between canine presence and better grades.
"For the present there is nothing to definitely show that dogs have an impact on students' progress," said Susanne Wille, who is doing a doctorate on the subject.
http://www.mysinchew.com/node/45268?tid=14

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Trechos do Livro "Improving Mental Health Through Animal-Assisted Therapy" 02

"Improving Mental Health Through Animal-Assisted Therapy" Liana Urichuk with Dennis Anderson, The Chimo Project.

Escreva nos comentários sua opinião sobre os textos...!!



“A presença de um animal pode ajudar as pessoas a superar seu desconforto com a deficiência de outra pessoa e, assim, conduzir a interação social de forma positiva. Principalmente com as crianças”

“Observando o relacionamento amoroso entre o animal e o terapeuta, pode fazer com que o paciente reconheça como o terapeuta é cuidadoso e dedicadopode. Esta observação pode, por sua vez, reforçar o desenvolvimento do relacionamento com o terapeuta”

“Os animais parecem diminuir a timides e “reserva” inicial que as pessoas podem ter sobre a introdução da terapia. O animal tende a ser um "lubrificante social" ou "quebra-gelo", efeito este que pode auxiliar na conversa entre o terapeuta e o paciente, através da promoção de uma atmosfera relaxada e amigável (Corson, O'Leary Corson, Gwynne & Arnold, 1977;
Mayes, 1998; Belas, 2000). Em um artigo pioneiro sobre o uso de animais no tratamento de crianças com transtorno de comportamento, Levinson (1965) comenta que trazer um animal no início da terapia com freqüência ajuda o paciente a superar sua ansiedade sobre a terapia. Da mesma forma, os terapeutas do Projeto Chimo acham que trabalhar com um animal ajuda a aumentar a interação durante a terapia. É fácil de fazer perguntas sobre um animal, mesmo
se elas sendo muito gerais. Isso faz com que os pacientes se sitam envolvidos e eles quase sempre têm uma própria história sobre o seu animal de estimação para contar (Polzin, comunicação pessoal, 2002). Polzin observou que o cachorro seu prórpio cão, Jake, também ajuda a incentivar os contatos visuais com os pacientes. Sigmund Freud foi certamente um entusiasta dos efeitos positivos que os animais poderiam ter na terapia,
embora ele não tenha escrito sobre este tema, ele era conhecido por freqüentemente ter seus cães com ele durante as sessões de terapia.”

sábado, 6 de novembro de 2010

Prêmio Dr. Cidadão

Hoje fomos a entrega do Premio Dr. Cidadão,da Associação Paulista de Medicina, IPq-HC e TAC concorrendo com o Proj. Cães e crianças Autistas.





Inicio da solenidade, após a apresentação de diversos Excelentissimos Sr. Dr. percebi a importancia do Premio, e na hora tive o pensamento ..... acho que não vamos ganhar nada..... explicadas as regras da premiação do 6º lugar ao 4º menção honrosa 3º 2.000,00 2º5.000,00 1ºlugar 10.000,00 .
Logo iniciou no telão o 6º lugar e para minha surpresa ouço o nome do Projeto Cães e Crianças Autistas.....fiquei muito surpreso.
Haviam mais de 20 excelentes projetos, o que mais me surprendeu não foi a qualidade do nosso trabalho reconhecida por médicos respeitados etc... Mas sim o reconhecimento do trabalho realizado com os cães, a aceitação da classe médica sobre o trabalho de terapias assistidas por cães.
Esse premio sem duvida representa um avanço no trabalho da TAC e o reconhecimento do potencial terapeutico dos cães.

Agradeço a psicologa da TAC Ana Luisa C. A. Penteado, ao Dr. Estevão Vadasz e a Dra. Marisol Sendin pelo esforço e dedicação ao Projeto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Trechos do Livro "Improving Mental Health Through Animal-Assisted Therapy" 01

Irei colocar alguns trechos traduzidos ou resumos do Livro
"Improving Mental Health Through Animal-Assisted Therapy" Liana Urichuk with Dennis Anderson, The Chimo Project.

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Desde o início dos anos 1960, houve um aumento no número de profissionais que reconhecem o valor dos animais como uma ferramentas terapêuticas. No Hopital Mental de Lima, Ohio, os efeitos positivos dos animais sobre as pessoas foram descobertos depois que um paciente encontrou um pardal ferido. Sem nenhuma direção ou aprovação, ele começou a cuidar da ave ferida. Outros pacientes, geralmente individuais e retirados, começaram a trabalhar em conjunto para ajudar a cuidar do passarinho. Funcionários reconheceram a mudança positiva nestes internos e logo incorporaram os animais em seus planos de tratamento. Hoje, o hospital em Ohio é o lar de uma grande variedade de animais (por exemplo, cães, gatos, papagaios, cabras, veados e cobras). O hospital também realizou um estudo com 1 no de duração para determinar os efeitos positivos dos animais sobre os pacientes. Curiosamente, verificou-se que os pacientes em enfermarias com os animais presentes usaram apenas metade da quantidade de medicamento que foi usado em enfermarias sem animais. O estudo também demonstrou uma redução da violência e tentativas de suicídio significativamente menor entre os pacientes que estavam em enfermarias com animais, comparados com outras alas (Lee, 1984).